Postagens

Mostrando postagens de outubro 14, 2018

O Viajante 2

Quando se olha da primeira vez A superfície do azul de um mar Suas águas brilham com tal nitidez Que seu profundo não dá pra enxergar Nem mesmo as ondas quebrando ferozes Após tormenta antes do sol raiar Ou mau agouro de alguns albatrozes Impede a vela do barco de içar Tal viajante tão firme se fez Nesta rotina de nunca ancorar Seu braço forte tem força de três E a mente forte por nunca chorar Pois viajante escuta as vozes Do oceano a dizer sem parar - A calmaria pros barcos velozes É a corrente pra se navegar Na solidão deita em plena nudez Contempla a luz do sereno luar Que quando espia sua palidez Mostra o caminho o qual atravessar O seu destino diz nunca saber Pois sabe sempre onde vai atracar - Quem sabe o dia em que eu me perder Não é o dia que vou me encontrar?