Discernimento
Sem maiores delongas, tão pessoal como a própria identidade, cada um que julgue aquilo que lhe for concebido. E que isso lhe traga seu discernimento.
Discernimento
Quando a dúvida permeia o discernir
E a volta é o motivo de partir
Eis que tudo se apresenta com clareza
Na certeza que permite a emoção
A beleza é o convite da paixão
Quando chega a sua vez de ponderar
Mais difícil do que se deixar levar
É prender-se em uma jaula de razão
E já não se preocupar com a existência
Elevação é o limiar da abstinência
Quando a voz interna o impede de seguir
No entremeio que te faça permitir
Sobre um muro entre luxo e o entulho
Um barulho adiante há de mostrar
Que o orgulho é o mirante do pesar
Quando a paz é abalada no interno
E o sol queima no dia de inverno
Vem o mantra a repetir-se com fervor
No clamor de um tumulto que se encerra
O amor é o indulto de uma guerra
Quando a luz já não parece iluminar
E assim não é seguro caminhar
A faísca é que acende um fogo frio
No pavio de uma vela a queimar
O vazio é a janela do encontrar
Quando os olhos se preservam no horizonte
Dando passos sem parar rumando à fronte
O tropeço torna-se única saída
Numa vida onde há vitória por decreto
A ferida é a memória do trajeto.
Discernimento
Quando a dúvida permeia o discernir
E a volta é o motivo de partir
Eis que tudo se apresenta com clareza
Na certeza que permite a emoção
A beleza é o convite da paixão
Quando chega a sua vez de ponderar
Mais difícil do que se deixar levar
É prender-se em uma jaula de razão
E já não se preocupar com a existência
Elevação é o limiar da abstinência
Quando a voz interna o impede de seguir
No entremeio que te faça permitir
Sobre um muro entre luxo e o entulho
Um barulho adiante há de mostrar
Que o orgulho é o mirante do pesar
Quando a paz é abalada no interno
E o sol queima no dia de inverno
Vem o mantra a repetir-se com fervor
No clamor de um tumulto que se encerra
O amor é o indulto de uma guerra
Quando a luz já não parece iluminar
E assim não é seguro caminhar
A faísca é que acende um fogo frio
No pavio de uma vela a queimar
O vazio é a janela do encontrar
Quando os olhos se preservam no horizonte
Dando passos sem parar rumando à fronte
O tropeço torna-se única saída
Numa vida onde há vitória por decreto
A ferida é a memória do trajeto.
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