O Retrato

No fundo da gaveta
O retrato guardado


Ao cair da ampulheta
É cor que desbota
Papel é manchado
Então nem se nota

A imagem do amor
Que a ti foi jurado

Com o alto clamor
De um grito voraz
E ecoa o passado
No amor que aqui jaz

Assim como a dor
Que já nem se sente

É só tênue ardor
De sépia memória
Que surge inerente
A tão bela história.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sobre o tempo

Equilíbrio

Dissimulacro