Tarde de Agosto

Hoje me sento na praça
E aprecio meu café
Pois serena é a maré
Quando a tempestade passa
E o que era já não é

Vejo cores que não via
E os sons que ignorava
Hoje enchem de alegria
Meus ouvidos que um dia
Só ruídos escutava

Sinto a luz do sol no rosto
E o sol que quase posto
Saúda a noite que já cresce
Fim tarde que padece
No inverno de agosto

Quem aquele que não erra?
Pensamento se desfaz
Num estalo se encerra

O que posso querer mais?
Ontem coração em guerra,
Hoje a alma canta em paz.

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